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Tinha acabado de almoçar e estava em meu escritório tentando aceitar essa informação de que pegamos a garota errada. Não pode ser, eu mesmo vi ela em pontos estratégicos de negociações de mercadorias de drogas e outras coisas, teve um dia em que sai para almoçar com minha mãe, e eu vi ela la com um dos grandes vendedores de drogas da cidade, almoçando na mesma mesa. Não o Chris só pode estar ficando louco, não ha sentido algum nessa história.
Bom só a uma maneira de eu descobrir isso. Desci até o porão para arrancar alguma coisa da Hayley. Cheguei la e ela estava dormindo ou fingindo.
- Vai garota levanta - fechei a porta, acendi uma lampada de tomada e gritei, fazendo com que ela abrisse os olhos e me olhasse com raiva, e se virou para o outro lado. - Eu mandei levanta porra. -Não sou uma pessoa muito paciente e ela já estava me irritando, me aproximei da cama e arranquei o edredom que a-cobria. - Caralho eu mandei levanta porra.
- Você não manda em mim seu idiota. - se sentando no canto da cama encostada na parede.
- Garota você não tem noção do perigo mesmo, você sabe com quem você esta falando? - disse cruzando os braços a encarando-a esperando uma resposta.
- Sim com você que é exatamente um nada; ou não me desculpa, esqueci que você é mais um imprestável que vive de roubar, matar e de drogas. Você é um idiota que se diverte sobre a infelicidade e destruição da vida de outras pessoas, um bandido que ... - antes que ela continuasse, me aproximei e lhe dei um tapa na cara.
- Ve se com isso pensa duas vezes antes de abrir essa tua boca pra falar merda.
- Eu já disse que você não manda em mim, e não vai ser essa sua atitude de covarde que vai mudar minha opinião sobre isso.
- Tem certeza? - disse pegando minha arma que estava na minha cintura e apontando para ela. - E isso? - dei um sorriso de lado em forma de convencimento.
- Isso? Isso vai ser um favor que vai me fazer; vai atira logo. - ela me olhava com um olhar desafiador e repleto de raiva mas ainda demonstrava um pouco de medo.
- Sabe você mudou desde quando chegou aqui, você pedia por favor chorando, agora você me desafia e me xinga. - colocando a arma na minha cintura.
- Quando somos expostos a certas coisas temos que mudar para saber lidar com a situação.
- Vai levanta.
- Já disse que não.
- Então fique ai e morra de fome - fui em direção a porta certo de que ela iria mudar de ideia, mas não ela nem se que se pronunciou. - garota idiota.
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Estava em meu escritório resolvendo alguns problemas de uma das minhas boates.
Terminei tudo que tinha pra fazer ali e fui até a cozinha comer alguma coisa.
Me sentei no sofá com um copo de suco e um pedaço de torta de frango. Depois de ter comido tudo me lembrei de que aquela patricinha idiota não tinha comido nada desde que nos a sequestramos. Peguei mais um pedaço de torta e uma latinha de coca e fui levar para aquela mimada.
Pov' Hayley
Se aquele idiota pensa que manda em mim ele esta muito enganado. Eu estou trancada aqui a 4 dias, e não aguento mais sobreviver de beber aguá da pia do banheiro, não comia o que eles me traziam porque tudo isso faz parte do meu plano de tentar fugir daqui. Eu tentei resistir o máximo e consegui, agora é só esperar o momento certo para eu poder fingir um desmaio, com isso Justin me tiraria da qui, e talvez ele me levasse para um hospital se eu tivesse sorte, mas acho que ele não vai me tirar de dentro dessa casa, mas tudo bem eu me viro, tenho um segundo plano.
No quanto do quarto tinha uma garrafa de cerveja, bom aquilo pode me ajudar; peguei a garrafa e coloque no meu sutiã entre meus seios, vesti uma blusa enorme que Ryan tinha me dado no sequestro, pelo menos um que "preste". É com isso não vai dar para perceber. Escutei um barulho de alguém descendo as escadas, então me deitei no chão, vamos dizer que em posição de desmaio, dei uma suspirada e fechei os olhos.
- Hey patricinha teimosa trouxe uma torta para você comer ainda de costas fechando a porta - Hayley vamos para de graça levanta. - eu estava em panico sera que ele percebeu que eu estou fingindo? Calma Hayley vai da certo. - Vai acorda - me dando tapas no meu rosto, eu consigo, afinal aqueles tapas que ele me dava em meu rosto doiam.
Com a tentativa falha de tentar me acordar Justin me pegou no colo e subiu as escadas, depois em passos largos acho que ele chegou na sala, me senti sendo deitada em um sofa. Continuei ali sem me mexer.
- É cara ela desmaiou, também essa garota nao come - ele estava falando no celular, abri os olhos de vagar para que ele nao percebesse, para minha sorte ele estava sentado de costas pra mim numa mesinha no centro da sala, me levante com cuidado sem fazer barulho, peguei a garrafa que estava no meu sutia e me aproximei dele. - Ta chama aquele médico de sempre e vem com ele, e chames os outros... [...] ...aé a mae dele esta aqui, avisa o Chris que ele nao precisa vir.
Eu estava esperando o momento certo, entao quebrei a garrafa na cabeça dele bem perto de sua nuca. Justin caiu, peguei seu celular e desliguei. Comecei mexer em seus bolsos e achei uma carteira e um molho de chaves e nele tinha uma chave de um carro; abri sua carteira e nele tinha uma grande quantia de dinheiro o peguei e joguei a quarteira em qualquer lugar. Fui até a cozinha e tinha uma senhora la acho que uma empregada, perguntei a ela onde ficava a garagem com a maior tranquilidade do mundo ela nao podia desconfiar de nada, ela me disse assenti e agradeci e fui em direçao a uma porta que tinha no final do corredor do lado da cozinha, ao chegar na garagem peguei a chave e destravei o carro para eu saber a que carro aquela chave pertencia, porque tinha uns 7 ou mais carros ali, sorri vitoriosa ao sair da garagem, tudo estava acontecendo melhor do que eu tinha imaginado.